quarta-feira, 21 de julho de 2010

Laboratório das sensações

Esta postagem, será para relatar um pouco sobre o primeiro laboratório realizado em sala de aula.Para este laboratório, encaminhamos o público ao camarim para guardarem seus materiais e outros tipos de pertences, depois os mesmos foram levados ao teatro Noventa Graus (um teatro pequeno da faculdade) onde foram informados que deveriam na verdade ir para o Teatro Novo, chegando a este foram conduzidos até a sala de aula.
Em frente à sala de aula foi feita a apresentação, dada a instrução de onde as pessoas deveriam se sentar (para a professora e seus aprimorandos, tinham três cadeiras reservadas, além disso, eles podiam andar à vontade pelo espaço, os participantes deveriam sentar na fileira de cadeiras que havia do lado esquerdo da sala), também realizamos o sorteio dos nomes que deveria ser mantido em sigilo por cada pessoa.
Todos os convidados se sentaram. Nós sentamos seguindo uma coreografia de “dominó”.
Longo período de silencio, com olho no olho.
O silêncio foi quebrado pelo som das dezessete badaladas do relógio e então o chá foi servido lentamente com movimentos e frases repetidos por cada um do nosso grupo, o oferecemos aos nossos convidados, mas retiramos deles imediatamente tomando-o nós mesmos.
Soltamos o áudio de uma mulher falando frases em inglês, depois traduzimos em “dicas de como se tornar um bom inglês” e passamos batom e pó em todos.
Sorteamos um nome para participar da primeira Anedota e saiu “James”, pois todos receberam este mesmo nome. Então, escolhemos dois James para jogar. Um deveria contar seu dia ao outro, enquanto que simultaneamente, pessoas falavam coisas diversas e sem sentido nos seus ouvidos.
E realizamos algumas brincadeiras com o público:
“Observação Tato Cego”: todos foram vendados formando duplas e separados por grupos “A” e “B”. Na primeira parte desta anedota, “A” deveria tatear o nariz do “B”, depois “B” deveria tatear a bochecha do “A”, ninguém poderia dizer uma palavra. Depois foram separados e desvendados. Enquanto eles estavam vendados nós arrumamos a mesa com bolachas guardanapos e chá.
“Adivinhar quem é”. Escolhemos um James que deveria, a partir de quatro dicas dadas por nós, adivinhar dentre todas as pessoas da sala de quem estávamos falando. – Dica 1. Tem cabelos escuros. Dica 2. Tem olhos castanhos. Dica 3. Tem um sorriso lindo. Dica 4. Tem dificuldade de permanecer muito tempo sentado no eixo. – Resposta: Você mesmo. Executamos mais uma vez esse jogo dizendo que daríamos novas quatro dicas, mas demos as mesmas e a resposta agora: É o Charles, mas o Charles faltou.
Recebemos mais uma visita. Essa visita veio através de uma videoconferência e era o bombeiro que contou a anedota do resfriado por imagens.
Ouvimos e cantamos a musica “Inferno” do Arnaldo Antunes, acompanhada da letra no vídeo.
Pedimos para eles retornarem a seus lugares de início. Quando se sentaram avisamos que na verdade eles não deveriam se sentar ali e sim na outra fileira de cadeiras, eles trocaram de lugar e nós sentamos em seus colos e em seguida fomos encaminhados para a outra fileira. Então eles acabaram sentados em frente às xícaras de chá, que agora estava ali para eles tomarem.
Levantamos e dizemos “de nada” a eles e começamos a arrumar o espaço.
Durante todo o laboratório havia batidas na porta que aconteceram a nosso pedido. *
Ao final do laboratório todos tiveram 15 minutos para escrever essa experiência em forma de uma carta, para alguém que conhecesse.